Historias para (não) dormir
Um grupo de jovens, alunos de uma famosa universidade, passarão por uma noite que jamais esquecerão, uma noite onde o sobrenatural se tornará realidade. Prepare-se, historias para (não) dormir o levará para o além da realidade.
Personagens Principais:
Carlos – 21 anos, Branco, Cabelo curto e arrepiado, loiro, olhos verde escuro, 1,85m, muito conhecido na Universidade, dizem ser o rapaz mais belo da escola e um dos mais populares entre as garotas.
Willian – 20 anos, Moreno, cabelo curto, preto, olhos castanho escuro, 1,70m, melhor amigo do Carlos e também muito conhecido na Universidade por causa disso, ambos são muito “galinhas”, não são muito fieis em questão de namorada.
Sofia – 21 anos, Branca, cabelos comprido e liso, loira, olhos verdes, 1,65m, atual namorada de Carlos e uma das garotas mais cobiçadas da escola, a maioria das garotas não suporta o jeito dela.
Bianca – 21 anos, Negra, cabelos a altura do ombro cacheados, preto, olhos castanho escuro, 1,70m, atual namorada de Willian, uma jovem muito inteligente e com um ótimo senso de humor e por isso possui muitas amigas.
Daniella – 19 anos, Branca, cabelo comprido e liso, castanho escuro, olhos cor de mel, 1,60m, recém-chegada a Universidade, meio tímida com estranhos, mas bem extrovertida com as pessoas que conhece.
Thiago – 19 anos, Branco, cabelo preto e liso, preto, olhos castanho escuro, 1,64m, também recém-chegado a Universidade, ele é o melhor amigo de Daniella desde a 4 serie, por quem é apaixonado desde de então, usa um óculos preto, o que o deixa com um ar de “Nerd” e sempre foi o mais zuado nos tempos de escola.
José – 21 anos, Branco, cabelo moicano, preto, olhos castanho escuro, 1,72m, pouco se sabe sobre ele, uma pessoa muito calada, rockeiro, não possui amigos na escola e a única pessoa que anda com ele é sua namorada, possui varias tatuagens pelo corpo.
Isabel – 20 anos, Branca, cabelo comprido e liso, preto com mechas rosas, olhos castanho escuro, 1,70m, também uma pessoa muito calada, pouco se sabe dela também, namorada de José e rockeira tal como, não possui muitas amigas nem conversa com muita gente.
O dia parecia um dia normal de aula na Universidade Albert Einstein, uma das Universidades mais conhecidas do estado de São Paulo, composto por um prédio de 6 andares, cada andar contendo 20 salas, 10 de um lado e 10 do outro, com um corredor entre elas, as paredes eram brancas, tanto dentro quanto fora das salas, há uma porta no térreo que dá acesso a parte de fora do prédio, ao refeitório e as quadras, todas descobertas. Ao lado desse prédio, há um bloco de salas, do mesmo tamanho deste outro, fechado devido a um incêndio ocorrido no começo do ano passado, onde morreram cerca de 100 pessoas, entre alunos e professores. Dizem os alunos da turma da noite que às vezes, eles ouvem barulhos esquisitos vindo desse prédio, mas nunca ninguém teve coragem de abrir a porta e ver se havia algo de anormal lá.
No refeitório, dois jovens conversavam sentados a mesa:
- Cara, esse semestre vai ser muito dahora, ta enchendo de mina nova – disse Carlos, esfregando as mãos e com um olhar malicioso.
- Não é só isso que tem de novo aqui não cara, tem vários novatos pra zuar – retrucou Willian.
- Pode crê cara, temos que preparar uma “Festa de boas vindas” para eles, hahaha – completou Carlos.
Ambos riam e conversavam sobre o que fazer com os novatos, quando Sofia e Daniella se aproximaram:
- Do que vocês riam rapazes? – perguntou Sofia enquanto se aproximava da mesa.
- Nada gatinha, só tendo algumas idéias aqui – respondeu Carlos.
Dizendo isso, Carlos se levantou e foi em direção a Sofia, colocou a mão em sua cintura e, puxando-a, a beijou.
- Nossa, quase ia esquecendo – disse Sofia após o beijo – essa é a minha nova amiga Daniella, recém-chegada aqui na escola. Cuidem bem dela viu?
- Pode deixar, vamos tomar conta dela direitinho – disse Carlos.
- Mas fala ae Dani, você tem namorado? – disse Willian.
Daniella, meio envergonhada, disse:
- Não, por que a pergunta?
- Nah, não é possível, linda desse jeito e sem namorado?
Ouvindo isso, Daniella ficou meio sem jeito.
- Willian, para com isso ou eu conto pra sua namorada. Você está constrangendo minha amiga, seu safado – disse Sofia, rindo.
- Não fiz nada, só digo o que eu vejo. Falando nisso, você sabe onde tá a Bianca?
- Sei sim, ela disse que ia ficar na sala fazendo trabalho de física. Aff.
- Bem, vamos até lá então, afinal daqui a pouco a aula começa mesmo.
E todos seguem em direção ao prédio. Ao lado da porta de entrada, sentados na escada, estão José e Isabel. Ao passar perto deles, Sofia, em tom sarcástico, diz:
- Que coisa mais linda, o esquisito e a estranha. Que casalzinho mais fofo esse.
Sem dizer uma só palavra, José olha para ela e mostra o dedo.
- Ahhhh, seu.... seu.... – disse Sofia, com muita raiva.
- Vamos Sofia, não vale e pena falar com esses dois ai – disse Carlos, puxando Sofia para dentro do prédio.
E eles entram no prédio e vão para a sala. Chegando na sala, encontram Bianca sentada em uma das carteiras lendo um livro de historia.
- Ahh não Bianca, ainda? Você não pára de estudar nunca? – disse Sofia.
- É né? Tenho que terminar esse trabalho, é pra amanhã e eu mal comecei – respondeu Bianca.
- Deixa isso pra lá, de que adianta você se matar de estudar? Amanhã você pega o trabalho de alguém e copia.
- Não sei....
- Olha. Essa é a minha nova amiga, Daniella. Daniella, essa é a Bianca, namorada do Willian.
- Olá Daniella, você é nova aqui, certo? – Disse Bianca
- Sim, cheguei a pouco tempo.
- Seja bem vinda.
Nisso, se aproxima um jovem se aproxima delas.
- O-Oi Daniella, eu estava ti procurando – disse o jovem.
- Ah, oi Thiago.
Sofia se volta para Thiago e diz:
- Alguém ti chamou aqui? Essa é uma conversa particular, dá licença? – disse Sofia com ar de superioridade.
- Hã, d-desculpa, eu.... eu só vim falar com a Daniella e...
- Ta, tá, você falou, então tchau.
- T-tudo bem, mais tarde agente se fala Daniella.
Dizendo isso, Thiago se afasta delas e se senta em sua carteira, pouco depois o professor entra na sala de aula e todos se sentam.
- Willian, eu já sei o que nós vamos fazer com os novatos esse ano – disse Carlos, inclinando-se na direção de Willian.
- Serio mesmo? O que? – disse Willian
- Vamos trazê-los aqui hoje a noite, amarrá-los e trancá-los no prédio abandonado.
- Certo, e depois?
- Depois agente veste umas fantasias e fingimos ser fantasmas.
- Cara, que idéia genial, vai ser o melhor trote de todos. Mas acho que é melhor agente fazer um teste antes, vamos pegar somente aquele “nerd” amigo da Daniella, só pra começar.
- Boa cara, depois da aula agente marca com as meninas.
E a aula prosseguiu. Quando as aulas terminaram, Carlos e Willian contaram seus planos as meninas. Sofia na hora aprovou a idéia, porem Bianca ficou meio preocupada com a idéia, mas, devido a insistência de seus amigos, acabou concordando, porem todos concordaram de não falar nada para Daniella sobre quem seria a vitima da brincadeira. Então, os rapazes começaram a por seu plano em pratica.
- Ei, ei cara, espera ai – disse Carlos, chamando Thaigo.
- S-sim, o que foi? – atendeu Thiago.
- Olha, hoje a noite nós vamos fazer uma festa pra comemorar o recomeço das aulas. Quer ir também?
- Não sei não, não sou muito chegado a festas.
- Vamos cara, vai ser legal, vai tá cheio de mulher lá.
- Ai, não sei, não conheço ninguém lá.
- Relaxa cara, agente ti apresenta pro pessoal e, alem disso, a Daniella vai ta lá também. Vamos?
- A-A Daniella vai ta lá também é? T-Tá bom, eu vou.
- Beleza então cara, ti espero aqui hoje 20:00.
E ambos vão para casa. Carlos liga para seus amigos e pede para que eles estejam na Universidade no horário marcado para jogar Thiago dentro do prédio abandonado enquanto Willian e ele estariam esperando para assustá-lo. Próximo ao horário marcado, Willian, Carlos, Sophia, Bianca e Daniella invadiram a escola, Daniella estava meio insegura do que estava fazendo, mas acabou cedendo aos pedidos de Sofia. Quando passavam em frente ao prédio abandonado, viram José e Isabel pixando o muro do prédio.
- Olha só, os dois vândalos. Eu não disse que eram um casalzinho adorável, até vandalismo eles fazem juntos – disse Sofia.
- Olha garota, você está engordando ou é só seu grandessíssimo ego se manifestando – respondeu Isabel.
José começa a rir enquanto Sofia fica extremamente irritada, mas acaba deixando eles de lado e entra no prédio junto com o resto de seus amigos. As 20:00, Tiago chega na escola, dentro de um carro estacionado, estão os amigos de Carlos que, ao verem Tiago, saem do carro e vão em direção a ele.
- Quem são vocês? – pergunta Tiago ao vê-los vindo em sua direção.
- Não interessa quem somos – disse um deles.
Rapidamente, eles o dominaram e o arrastaram em direção ao prédio abandonado. Tiago se debatia e pedia pra eles não fazerem isso, mas eles não o escutavam e, chegando a porta do prédio, o jogaram lá dentro. Tiago levantou-se e, desesperadamente, começou a bater na porta dizendo:
- Por favor, me deixem sair, por favor.
Depois de um tempo, sentou-se encostado na porta e começou a chorar. De repente, Tiago começou a ouvir uns barulhos estranhos. Nervoso, resolveu ver o que era. O som parecia vir do andar de cima. O lugar estava completamente escuro, então Tiago liga a lanterna de seu celular e começa a andar. O chão estava, estranhamente, cheio de água, as paredes estavam repletas de rachaduras, tais como o teto. Tiago se aproxima da escada e, tomando fôlego, começa a subir lentamente. Os barulhos começam a ficar mais altos. Quando Tiago chega ao segundo andar, o barulho pára. Ele começa a andar pelo corredor quando, de repente, as portas batem e Carlos e Willian começam a correr atrás dele que, desesperado corre pro final do corredor e se senta encostado na parede, enquanto os dois o seguem. Quando eles se aproximam, Tiago, tremulo e ofegante, aponta o celular na direção deles, os dois se aproximam dele começam a rir.
- Hahaha, eu não acredito que ele caiu nessa – disse Carlos.
- Nem eu – completou Willian
- Meninas venham ver isso, que patético.
E as meninas saíram de dentro da sala e foram na direção deles. Ao ver que a pessoa a qual a peça fora aplicada foi Tiago, Daniella corre na direção dele, empurrando os dois.
- O que fizeram com ele? Ele tem asma. – disse Daniella enquanto socorria Tiago – Vamos Tiago, eu vou ti levar pra casa.
Daniella levantou-o e desceu as escadas com ele. Quando chegaram no andar de baixo viram Isabel e José forçando a porta.
- O que houve? – perguntou Daniella.
- Nós ouvimos barulhos e entramos pra ver o que era e quando vimos a porta tinha fechado e não abria mais – respondeu Isabel.
De repente, som de passos começaram a vir do corredor. Os quatro olham pra lá e vêem uma pessoa caminhando na direção onde eles estão, segurando uma lanterna. Ao chegar próximo a eles, a pessoa fala:
- Ei vocês, o que fazem fora da sala de aula?
- C-Como assim, esse prédio está...
- É melhor voltarem para suas aulas...
E dizendo isso virou a lanterna para o rosto e continuou
- ANTES QUE EU LEVE VOCÊS PARA O CASTIGO.
De repente, o andar começa a pegar fogo e o homem desaparece. Eles então sobem as escadas rapidamente. Tiago, ainda meio abalado pelo susto de antes, liga a lanterna de seu celular novamente.
- Cadê a Isabel? – disse José.
- Ela deve ter ficado lá embaixo – disse Daniella.
José então tentou descer novamente as escadas, mas Daniella não o segurou, foi quando alguém começou a subir as escadas e caiu sobre os degraus.
- Quem será? – perguntou Daniella
- Deve ser a Isabel, vamos lá ver.
Os três, vão em direção ao corpo. Quando chegam perto, Tiago aponta o a lanterna na direção dele. Era Isabel, mas seu corpo estava completamente dilacerado e queimado, sem qualquer sinal de vida.
- Isabel, por que... – dizia José.
Nisso, Willian, Bianca e Sofia desceram correndo do terceiro andar.
- Vocês viram o Carlos por ai, nós ouvimos um barulho lá em cima e quando fomos ver o Carlos havia sumi...
Sofia fora interrompida pela visão de tal barbaridade que ocorrera com Isabel. José se levantou e, segurando Sofia pelo pescoço, diz:
- Vocês... Vocês são culpados de tudo isso, com essa mania de querer se sentir melhor que os outros. Vocês são culpados da morte da Isabel.
E chacoalhava Sofia. Willian, puxando José, diz:
- Cara não é hora de achar culpados. Nós temos é que dar o fora daqui.
- Como? A porta lá em baixo tá trancada – disse José se soltando.
- Então vamos procurar outra saída...
De repente todos ouvem um grito.
- É o Carlos – disse Sofia
Todos correm em direção ao andar 3º andar de onde os gritos vinham. Ao subirem a escada, os gritos se tornam mais altos e claros. Os gritos vinham da ultima sala do corredor. Todos se dirigem até a porta da sala e olham pela janelinha da porta. Lá eles viam uma sala cheia de alunos, todos com os rostos desfigurados e as roupas e os braços completamente queimados. Na frente havia um professo com um jaleco branco, parcialmente queimado, com uma mascara no rosto. Sobre a mesa estava Carlos amarrado por correntes grossas, deixando os braços e as pernas completamente esticados. No pes
- Hoje classe estudaremos o corpo humano – dizia o professor
O professor se vira pega um alicate e, voltando-se para Carlos, diz:
- Bem, vamos começar nossa aula.
O professor pega nos cabelos de Carlos e, sem piedade alguma, puxa-os, arrancando boa parte deles, junto com uma grande camada de pele. Carlos começa a gritar com tamanha dor. Usando o alicate, o professor começa a arrancar por inteiro todas as unhas das mãos e dos pés de Carlos.
- Os cabelos, tal como as unhas, não param de crescer. Ao contrario dos dentes...
Disse colocando o alicate na boca de Carlos e arrancando vários dentes.
-... que depois que caem, não nascem novamente.
Carlos começa a chorar e implorar por sua vida enquanto sua boca, cabeça, mãos e pés sangram devido as remoções. O professor, então, procede:
- Os olhos...
Diz colocando um bisturi nos olhos de Carlos e arrancando-lhe.
-... são responsáveis pela visão. São órgãos extremamente sensíveis e delicados. Qualquer objeto pode fazê-los “vazar”. O corpo é todo feito por músculos e ossos, e eles são revestido por um tecido chamado pele.
O professor começa a arrancar a pele do braço de Carlos usando o bisturi, até que o braço fique completamente sem pele. O braço começa a sagrar torrencialmente.
- Agora vamos estudar o órgão mais importante do corpo: o coração.
O professor passa o bisturi no peito de Carlos, fazendo um corte que ia do umbigo até o pescoço. Carlos gritavam de dor. O professor a abre seu peito e quebra suas costelas. Carlos grita ainda mais alto. O professor coloca a mão dentro de Carlos e puxa seu coração pra fora. O coração pulsava rapidamente nas mãos do professor enquanto ele dizia:
- Este é o órgão mais importante do corpo. O coração bobeia sangue para que todos os demais órgão funcionem. Sem ele...
O professor olha para Carlos com um olhar maldoso.
- Não, não, por favor, não faça isso...
O professor puxa sem nenhuma piedade o coração de Carlos, espirrando muito sangue em cima de si mesmo e da parede atrás de si.
-... o corpo morre.
Sofia, vendo tal cena, dá um grito. Todos dentro da sala olham para a porta.
- Parece que temos novos alunos. Vamos classe, vamos dar as boas vindas a eles.
