segunda-feira, 25 de outubro de 2010

CAPITULO VI – REENCONTRO DESAGRADAVEL; O NOME DO INIMIGO É REVELADO


Quando os primeiros raios de sol apareceram no horizonte, Arissia segue pela estrada de Tethyr em direção às terras do Deserto da Desolação, seguindo as informações obtidas. “Para você chegar até a cidade de Ormpur na região do Deserto da Desolação você deverá caminhar durante uns 6 dias através dessa estrada, atravessar diversas cidades até chegar a uma chamada Ankhapur, depois terá que atravessar o Lago de Steam e seguir para o sul até encontrar o Mar Brilhante. Encontrando o mar, mantenha-o a sua direita e siga que você com certeza encontrará a cidade.”, foram as palavras ditas pelo “rato”. Ela atravessa as montanhas de Starpire, atravessa a ponte do rio Sulduskoon, atravessa também a cidade de Zazesspur até chegar, ao cair da noite, ao castelo de Tethyr, decidindo descansar nas proximidades deste. Pela manhã, ela resolve continuar sua caminhada. Após algumas horas, Arissia encontra uma carroça virada ao lado da estrada e vários objetos espalhados pelo chão. Rapidamente ela corre em direção a carroça e procura se não há ninguém ferido, porem não há ninguém, nem dentro nem próximo da carroça. Analisando melhor o local, ela encontra alguns pingos de um liquido estranho que parecem formar uma espécie de rastro. Sem pensar duas vezes, Arissia resolve seguir os rastros e, depois de um tempo, ela ouve algo.
- Ahhh, por favor, alguém me ajude. Por favor.
Arissia começa a correr na direção da voz até chegar ao leito do rio Ith, onde ela encontrou uma criatura que nunca havia visto em sua vida, a criatura flutuava em pleno ar, seu corpo era branco e, de vez em quando, se tornava invisível, ele não possuía rosto, somente uma boca estranha, com dentes amarelados e tortos, de sua boca escorria um liquido esverdeado, parecido com o que ela estava seguindo, e um olho de cor vermelha com a pupila bem dilatada, seus braços eram compridos e em seus dedos haviam unhas pontiagudas muito afiadas. Essa criatura se aproximava de um homem que se arrastava para tentar fugir dele. Quando o homem viu Arissia, ele começou a gritar assim:
- Ei, você, por favor, me ajude, não deixe ele me matar.
- Calma que eu vou tentar chamar a atenção dele. Ei, bicho nojento, olha pra cá.
Mas a criatura nem olhou para ela. Então Arissia pegou uma pedra e, atirando-a contra a criatura, disse:
- Olha pra cá seu bicho nojento e feioso, eu estou falando com você.
A criatura se virou na direção dela e disse:
- Porque você me interrompe bem no meio de minha refeição?
- Você sabe falar? Esquece, nada mais me impressiona. O que é você e o que você quer com ele? – disse Arissia.
- Eu sou um fantasma, achei que isso fosse bem óbvio.
- Mas eu pensei que os fantasmas só podiam andar pelas sombras.
- Humpf, você acredita nesses mitos? Bem, em parte eles são verdadeiros, porem não dizem TODA a verdade. Nós podemos nos alimentar do espírito dos vivos para podermos nos materializar e completar nossos corpos ectoplasmatico. Eu estou quase completo, tudo que me separa disso é você.
- Bem, no que depender de mim, você permanecerá incompleto.
- Vamos ver quem estará incompleto no final desta luta.
Então, Arissia saca suas adagas e parte ferozmente em direção ao fantasma, este permanece imóvel. Quando a adaga de Arissia atinge o corpo do fantasma, ela o atravessa sem causar nenhum arranhão.
- Hahaha, você não pode me ferir, eu não possuo corpo.
- É o que você pensa.
Quando ela disse isso, um corte surge no local onde a adaga passara e um liquido verde espirra no chão.
- Ahh, mas como...
- Eu também tenho meus truques. Antes de sair da casa de Zara, ele colocou esta gema esverdeada em minha adaga, tornando-a uma arma sagrada. Nenhuma criatura, materializada ou não, consegue escapar do fio de minha lamina.
- Muito bem, vejo que você está bem preparada. Mas eu também tenho meus truques.
E, dizendo isso, parte em direção a Arissia com os braços prontos para cortá-la, porem Arissia nem se mexia. Assim que ele chegou bem perto, ambos se atacaram. Eles ficam em silencio por alguns instantes...
- Eu... Eu...
Dizendo isso, uma jorrada de sangue esverdeado sai do corpo do fantasma enquanto seu corpo vai ao chão dividido em duas partes. Arissia guarda sua adaga e, voltando-se para o corpo do fantasma diz:
- Humpf, ele nem era tão poderoso como pensava ser.
Então, ela caminha em direção ao homem que estava sendo atacado pelo fantasma.
- Ei, você está bem?
- Melhor agora. Mas quem é você?
- Nossa, como eu sou distraída. Meu nome é Arissia e o seu?
- Calliban. Obrigado por ter salvado a minha vida hoje.
- Não precisa me agradecer. Agora eu vou ti acompanhar até a sua carroça.
- Obrigado.
Então, ambos vão em direção a carroça de Calliban. Ao chegarem, Arissia o ajuda a recolher suas coisas e a desvirar sua carroça. Depois de tudo pronto, ela diz:
- Bem Calliban, eu vou indo agora, tenho um longo caminho a percorrer.
- Espere Arissia, para onde você vai?
- Eu vou para a cidade de Ormpur nas terras do Deserto da Desolação.
- Eu também estou indo naquela direção. Sobe aí que eu ti levo até lá, é o mínimo que eu posso fazer depois de você ter salvado minha vida.
- Sério? Obrigado, isso vai me poupar um bom tempo... Mas, como a sua carroça vai se mover, o cavalo deve ter fugido após o ataque.
- Não Arissia, ele não fugiu, na verdade nunca existiu um cavalo, bem, pelo menos nenhum cavalo de verdade.
- Como assim.
- Eu vou ti mostrar.
Calliban estendeu os braços em direção a frente da carroça e, em alto tom, disse:
- Precor equus phasmatis.
E, de repente, surge um cavalo de cor de cor azul em frente a carroça, sua crina e seus cascos pareciam chamas azuis e de sua narina saia uma fumaça branca. Arissia fica com uma expressão de surpresa em seu rosto e, vendo isso, Calliban lhe pergunta:
- Então, o que achou?
- É... incrível. Eu nunca vi algo igual.
- Agora nós já podemos ir, certo?
- Certo, vamos lá.
Arissia sobe na carroça e eles começam a viajar através da estrada. Quando o sol começou a se pôr, eles armaram acampamento e decidiram descansar um pouco.
- Arissia, posso ti fazer uma pergunta?
- Pode, claro que pode.
- O que você vai fazer em Ormpur?
- É uma longa história.
- Bem me conte, temos muito tempo.
- Certo. Tudo começou quando...
E Arissia conta toda a sua história. Quando acabou, Calliban, surpreso com tamanha história, diz:
- Uau, impressionante, não é a toa que aquele fantasma não foi páreo para você.
- Bem... E você? O que você vai fazer naquela região?
- Eu sou um comerciante, estou indo para Theymarsh para fazer alguns negócios e restabelecer meu estoque.
- Hum... interessante.
- Bem, é melhor nós irmos dormir, amanhã é provável que nós já tenhamos chegado na região do Deserto, é melhor estarmos bem descançados.
- Tem razão, vamos dormir.
E, tendo dito isto, foram dormir. Na manhã seguinte, prosseguiram seu caminho. Atravessaram a cidade de Mintar, a cidade de Arkhapur e a cidade de Derluske chegaram as proximidades da cidade de Ormpur.
- Arissia, eu vou ter que ti deixar aqui, mas a cidade fica a menos de dois quilômetros ao sul. Não tem como você não encontrá-la.
- Tudo bem Calliban, você já me ajudou o suficiente. Obrigado.
- Não me agradeça, eu é que devo agradecê-la, pois se você não tivesse salvado a minha vida eu não estaria aqui. Então vá e boa sorte em sua jornada.
- Obrigado e boa sorte para você também.
Arissia, então, parte para o sul em direção a cidade. Chegando lá, ela se depara com uma cena horrível; a cidade estava completamente destruída. Corpos banhados em sangue estavam caídos no chão, casas estavam destruídas, havia sangue espalhado por toda parte.
- Mas o que aconteceu aqui? – disse Arissia.
- Gostou? Esta foi uma ordem de meu mestre Calyu – disse uma voz.
Arissia se vira em direção a voz.
- Você... foi você que quase me matou.
- Bem, parece que eu não completei o trabalho, não é? Sem problemas, agora eu irei terminar o serviço.
- Foi você que fez isso?
- Este trabalho não foi feito por mim, mas se precisasse eu o teria feito.
- Seu... eu exijo saber o seu nome. Agora.
- Eu acho que você mereceu esta honra. Meu nome é Wesley e, de agora em diante, seu pior pesadelo.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Fiction - Avenged Sevenfold

Agora eu acho que entendo
Como este mundo pode superar um homem.
Como um amigo nós vimos isso
No final, eu dei minha vida por você.

Te dei tudo que tinha que dar
Encontrei um lugar para eu descansar minha cabeça.
Enquanto pode ser difícil de encontrar
Ouvi que há paz apenas no outro lado.

Não é que eu poderia
Ou que eu iria
Deixar queimar
Sob a minha pele,
[A rev]
Deixe queimar.

Deixo esta vida para me libertar
Peguei um pedaço de você dentro de mim.
Toda essa dor pode finalmente desaparecer
Prometa-me que você nunca vai sentir medo.

Não é que eu poderia
Ou que eu iria
Deixar queimar
Sob minha pele
[A rev]
Deixe queimar

Espero que valha a pena, aqui na estrada, yeah
Eu sei que você vai encontrar seu próprio caminho, quando eu não estiver com você

Então diga a todo mundo, aqueles que caminham ao meu lado, yeah
Eu espero que você encontre seu próprio caminho quando eu não estiver com você esta noite

Espero que valha a pena, o que deixei pra trás, sim
Eu sei que você encontrará seu próprio caminho quando eu não estiver com você

Então diga a todo mundo, aqueles que caminham ao meu lado, yeah
Eu sei que você vai encontrar seu próprio caminho quando eu não estiver com você esta noite
Leia atentamente a letra desta musica, absorva seu conteudo. Ele diz que o mundo pode superar o homem, que neste lugar não há paz, que a paz só pode ser encontrada do outro lado, ou seja, no pós-morte. É um mundo desse que nós queremos? Um mundo sem paz? Um mundo onde somente a morte pode nos libertar? Se a resposta for negativa, por que você, então, cria um mundo totalmente diferente de seu ideal? Pense nisso.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Comentario sobre a musica AFTERLIFE

Cara, sem comentario né? Essa musica já fala por si só. Esta "paz na terra" que eles dizem é o que eles pensam ser a vida após a morte.

Afterlife Avenged Sevenfold Composição: The Reverend Tholomew Plague

Como andar para dentro de um sonho,
Tão diferente do que você já viu
Tão incerto, mas parece
Por que nós temos esperado por você

Caído neste lugar,
Apenas dando para você uma pequena amostra
Da sua pós-vida aqui então fique,
Você vai estar de volta em breve de qualquer maneira

Eu vejo uma luz distante,
Mas garota isso não pode estar certo
Um lugar tão surreal para se ver, então como isso veio acontecer?
Cheguei cedo demais

E quando eu penso de todos os lugares aos quais eu não pertenço
Eu me agarro à vida e percebo que isso está indo longe demais

Eu não pertenço aqui,
Nós precisamos ir embora daqui querida,
Escapar desta pós-vida
Porque desta vez estou prestes
A me mudar,
Para longe daqui

Um lugar de esperança e sem dor,
Céus perfeitos e sem chuva
Pode deixar este lugar mas desista,
Porque nós temos esperado por você

Caído neste lugar,
Apenas dando para você uma pequena amostra
Da sua pós-vida aqui então fique,
Você vai estar de volta em breve de qualquer maneira

Essa paz na Terra não está certa
(Com as minhas costas contra a parede)
Sem dor ou sinal do tempo
(Eu sou muito novo para cair)
Tão deslocado não quero ficar,
Eu me sinto errado e esse é o meu sinal
Eu cheguei à uma conclusão

Me deu sua mão mas percebi que eu apenas quero dizer adeus
Por favor entenda eu tenho que partir e seguir com minha própria vida

Eu não pertenço aqui,
Eu preciso ir embora querida
Escapar desta pós-vida
Porque desta vez estou prestes
A me mudar,
Para longe daqui
Não tenho nada contra você e certamente sentirei sua falta
Deste lugar cheio de paz e luz,
E eu espero que você, talvez,
Me traga de volta quando for a hora certa

Entes queridos voltam pra casa chorando por que eles já sentem a minha falta
Eu rezo pela graça de Deus que há alguém ouvindo
Me dê uma chance de ser a pessoa que eu quero ser
(eu estou inteiro, eu estou sufocando neste êxtase)
Oh Senhor eu tentarei duramente mas você precisa me deixar ir
(Me conserte, me liberte, eu preciso de uma nova chance para viver)

Eu não pertenço aqui,
Eu preciso ir embora querida
Escapar desta pós-vida
Porque desta vez estou prestes a me mudar,
Para longe daqui
Não tenho nada contra você
E certamente sentirei sua falta
Deste lugar cheio de paz e luz,
E eu espero que você, talvez,
Me traga de volta
Quando for a hora certa

CAPITULO V – INFORMAÇÕES; O RATO QUE SABIA DEMAIS


Em algum lugar de Darakin:
 O jovem que atacara Arissia anteriormente caminha através de uma vasta sala em direção a um trono. Ao se aproximar, se prostra diante do trono.
- Mestre Calyu, minha missão foi concluída, o primeiro escolhido foi derrotado.
- Muito bem meu servo, bom trabalho. Espero que tenha sucesso em derrotar os demais escolhidos.
- Não se preocupe mestre, eu não falharei.
- Assim espero. Nada pode ficar entre mim e o meu objetivo. Já sabe onde se encontram os demais?
- Sim mestre, um deles está em uma cidade chamada Ormpur, próximo ao Deserto da Desolação.
- Então vá imediatamente.
- Sim mestre.
Tendo dito isto, o jovem sai da sala.
- Logo eu poderei encontra a localização do portal e quando eu o encontrar, todo o mundo estará em minhas mãos. Hahahaha.
Enquanto isso, na casa de Zara:
A semana de treinamento de Arissia havia finalmente acabado e Zara estava muito orgulhoso a respeito dos resultados.
- Arissia, eu estou muito contente com o seu progresso durante esta semana. Você se saiu muito bem – disse Zara.
- Eu fiz o meu melhor e acho que alcancei o objetivo.
- Alcançou? Você superou as minhas expectativas. Realmente corre sangue de guerreiro em suas veias. Seus pais devem estar muito orgulhosos, estejam onde estiverem.
- Obrigado Zara, obrigado por tudo que você fez por mim.
- Não precisa me agradecer, essa foi uma promessa que eu fiz a seus pais e a você. Eu o fiz porque também acredito que você tem um grande futuro pela frente. Agora vá, você não tem tempo a perder, cada minuto que passa Calyu fica mais próximo de seu objetivo.
- Mas eu não sei por onde começar minha busca.
- Seguindo para o oeste, a cerca de um dia de distancia, há uma cidade chamada Mosstone. Essa cidade é conhecida como o “Comércio da Informação”, qualquer informação que você quiser você encontrará nesta cidade.
Arissia, então, coloca algumas provisões em sua bolsa, agradece a Zara novamente e se despede indo em direção à cidade de Mosstone. Quando o sol já se perdia no horizonte, Arissia decide descansar e esperar pelo nascer do dia. Encontrando um lugar apropriado para seu descanso, Arissia prepara uma fogueira e começa a assar alguns pequenos animais que pegara na floresta e alguns legumes que havia trazido da casa de Zara. Após assá-los e come-los, Arissia se deita na grama e começa a admirar as estrelas enquanto se lembra de sua luta com o jovem misterioso.
- Eu ainda não entendo por que ele trabalha para aquele maldito. Ele é um dos escolhidos, deveria estar do nosso lado. O que será que aconteceu para fazer ele se aliar ao Calyu?
Após muito pensar, Arissia acaba pegando no sono. Quando o sol começava a brilhar no horizonte, Arissia se põe novamente a caminhar. O sol estava no topo do céu quando Arissia chegou à cidade de Mosstone. A cidade era muito diferente de todas as cidades que Arissia já havia conhecido, as ruas eram repletas de casas, pessoas entravam e saiam de dentro das lojas, pessoas anunciavam suas mercadorias, outras ficavam em becos, espreitando e observando tudo, as tavernas eram cheias de guerreiros de todas as raças, ladrões e comerciantes.
- Uau, que cidade incrível. Zara estava certo, se eu não conseguir uma informação aqui, não conseguirei em lugar nenhum.
Tendo dito isto, Arissia começa a procurar por alguma informação útil pela cidade. Após muita procura, Arissia pára um pouco para descansar encostada em uma parede.
- Psiu, você ai de preto – disse uma voz.
Arissia olha para os lados tentando encontrar o dono daquela voz.
- Aqui, eu estou aqui atrás de você.
Arissia se vira e encontra um rato de mais ou menos 30cm, preto e com olhos vermelhos.
- Eu odeio ratos. Morra.
Ela se prepara para matá-lo quando o rato lhe diz:
- Espera, espera, eu não sou um rato. Bom, pelo menos não um rato comum.
- Peraí, você fala?
- Não, jura? Nem tinha percebido isso. Claro que eu falo, você não está vendo?
- Como pode isso? Ratos não falam.
- Eu ti disse, eu não sou um rato comum. Eu sou um metamorfo. Quando eu estou com problemas ou quando eu não quero ser encontrado, me transformo nesta criatura, mas eu não vim aqui falar de mim. Eu soube que você está procurando informações sobre guerreiros incomuns. É verdade?
- Sim, é verdade. Procuro por quatro guerreiros que possuam esferas parecidas com esta que eu possuo.
Arissia, então, mostra ao “rato” a sua esfera. Ele começa a observa-la atentamente e, depois de um tempo diz:
- Eu tenho a impressão de já ter visto esta esfera, porem ela era marrom.
- Sério? Onde? Com quem? Como ele era? Vamos, me diga.
- Calma criança, hehehe. O que você pode me dar em troca de minha informação?
- Sabia que estava fácil demais. Diga o que você quer.
- Bem, tem uma coisa que eu preciso muito, porem...
- Porem o que?
- Porem esta coisa não é minha, é de um guerreiro poderoso que vive aqui nesta cidade, eu tentei comprar dele, mas ele não quis nem me dar bola.
- E o que seria esse objeto?
- É uma adaga de Mithril que ele conseguiu em um templo antigo. Dizem que esta adaga possui poderes místicos e eu preciso dela para uma coisa. Você vai invadir a casa dele e me trazer esta adaga custe o que custar.
- Eu? Mas eu não sou ladra. Eu não vou fazer isso, peça outra coisa.
- Tudo bem, se você não precisa de minha informação. Mas saiba que aquela adaga será minha de qualquer jeito, pois há varias pessoas que fariam isso por aqui e não sei se eles serão legais com o esse guerreiro.
- Você... tudo bem, eu faço.
- Muito bem, muito bem. Agora eu vou ti dizer tudo que você precisa saber.
E os dois começam a conversar. Quando a noite chega, Arissia vai até a casa do tal guerreiro. O exterior da casa era feito todo de madeira e possuía dois andares. Haviam duas janelas em cada face do andar de baixo e duas janelas na frente e uma na parte de trás do andar superior. Arissia, subindo em uma árvore localizada ao lado da casa, salta sobre o telhado da casa. Calmamente, ela vai se aproximando da janela de trás do segundo piso. Ao chegar próxima, ela amarra uma corda em uma das vigas de sustentação do telhado e, usando sua adaga, tenta abrir a janela, conseguindo pouco depois. Ela entra na casa e começa a procurar pela adaga. O lugar onde Arissia estava era um corredor com algumas portas. Segundo o “rato”, a adaga estava no quarto do guerreiro. Ela começa a procurar quarto por quarto, usando uma varinha de luminosidade, até que, finalmente, ela encontra o quarto dele, porem a adaga não estava lá em lugar nenhum.
- Droga, onde está esta adaga – pensou Arissia.
Depois de procurar em todas as salas do cômodo superior, Arissia resolve procurar no como de baixo. No momento em que ela ia começar a descer, uma luz provinda de uma vela se aproximava através da escada. Desesperada, Arissia procura rapidamente um lugar para se esconder, indo parar no quarto do guerreiro. Lá, ela resolve se esconder em baixo da cama. Arissia estava ofegante, nervosa, suas mãos tremiam, seu rosto suava, seu coração palpitava com muita rapidez enquanto olhava para a porta fechada. De repente, a luz para diante da porta, a maçaneta começa a se mover e a porta, lentamente, começa a se abrir. Arissia rapidamente esconde sua cabeça para não ser vista. Ela consegue ver somente os pés do guerreiro se movendo em direção a cama. O guerreiro se senta e, tirando suas botas, diz:
- Finalmente posso tirar essas botas, meus pés já estavam me matando. Mas novamente não consegui falar com o mago das terras de Vesperin. Mas amanhã eu vou conseguir falar com ele.
O guerreiro se deita e, após alguns minutos, dorme. Arissia, aproveitando-se da situação, sai de seu esconderijo e se dirige até o andar debaixo. A adaga estava sobre uma mesa localizada no centro da sala. Arissia a pega e resolve, desta vez, sair pela porta da frente. Ela se dirige até a porta e, usando a chave que esta pendurada ao lado da desta, foge em direção ao centro da cidade.
- Como foi em sua missão Arissia? – pergunta o “rato” com tom de sarcasmo para Arissia ao vê-la se aproximando.
- Está aqui o que você queria. Agora me de a informação.
- Calma minha criança, deixe-me ver a mercadoria.
O “rato” começa a verificar a adaga atentamente e, depois diz:
- Sim, é esta mesmo. Muito bom trabalho, você merece sua recompensa. Agora, siga-me, vou lhe falar tudo o que eu sei.
O “rato” sobe nos ombros de Arissia e, ambos, caminham em direção a saída da cidade.

I am Sorry

Bom galera, venho, por meio desta postagem, pedir desculpas por não haver postado o Capitulo V da Historia Anjo da pureza. O motivo é bem simples: estava sem tempo. Peço a compreenção de vocês e, hoje, posto o Capitulo. Obrigado por me acompanharem nesta jornada e, novamente, me desculpem pelo atraso.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

CAPITULO IV – O DURO TREINAMENTO DE ARISSSIA


- Bem, parece que você já está completamente recuperada – disse Zara.
- Sim, já me sinto muito melhor. Mas e agora, podemos iniciar o treinamento?
- Claro que sim. Siga-me.
Tendo dito isto, Zara caminha em direção a uma porta localizada nos fundos de sua casa, Arissia o acompanha. Ele abre a porta e ambos entram no recinto.
- Mas que lugar é este? – pergunta Arissia olhando o ambiente a sua volta.
- Esta é a minha sala de experimentos. É aqui que eu testava minhas pesquisas e minhas habilidades.
A sala era surreal, não havia paredes, nem teto, nem mesmo chão, apenas o branco. Ao lado da porta por onde entrara, havia alguns frascos com líquidos, algumas pedras preciosas e semi-preciosas, pedras de diferentes materiais e amuletos de todos os tipos e tamanhos, enfileirados como se estivessem postos em prateleiras, porem nada os sustentava no ar.
- Uau, esta sala é imensa. Mas como isso é possível? – disse Arissia.
- Aqui nesta sala, o tempo e o espaço quase não existem. Esta sala não tem fim, não se pode destruí-la nem construir absolutamente nada. Quase tudo é possível.
- Nossa. Que incrível. Mas como pode uma sala desta existir?
- Ela foi criada por mim para efeitos de pesquisa e treinamento. Em essência, ela foi criada a partir de um portal de espaço-tempo, porem ao invés de transportar os objetos e pessoas através do tempo e do espaço, eu fiz com que esse portal criasse uma fenda entre o próprio espaço-tempo e a nossa realidade, fazendo com que as leis tempo-espaciais fossem rompidas, tornando o tempo neste ambiente diferente do tempo original.
Quando Zara termina de falar, Arissia olha para ele como quem diz: “Não entendi nada”.
- Simplificando: Aqui o tempo passa mais lentamente por que nós estamos entre o tempo original e o fluxo de tempo passado-futuro.
- Ah ta, agora eu entendi. Então, vamos começar logo o treinamento?
- Tudo bem. Primeiro vamos ao treino básico de ataque.
Zara estende as mãos para frente e, de repente, materializa-se um cajado em suas mãos.
- Bem, me ataque – disse Zara enquanto se colocava em guarda.
Arissia saca suas adagas e investe contra Zara. Calmamente Zara bloqueia todos os golpes e, rapidamente, golpeia Arissia na cabeça.
- Pense antes de atacar, analise seu adversário – disse Zara.
Arissia pára, analisa e ataca Zara novamente e, de novo, a cena se repete.
- A arma é uma extensão sua, trate-a como se fosse parte de seu braço.
O treino se estende durante varias horas e, depois disso, eles decidiram descansar um pouco.
- Zara, me responde uma coisa?
- Sim Arissia, pode falar.
- Porque meus pais nunca quiseram me treinar?
- Bem, eles nunca quiseram que você se colocasse em perigo como eles se colocavam. Eles sempre desejaram que você vivesse uma vida simples, pacata.
- Eu me lembro muito bem daquela época. Lembro de meu pai indo pro Comitê de magia, lembro das historias, de suas aventuras.
- Bem, se seus pais estivessem vivos agora, eles teriam muito orgulho de você. E por falar em orgulho, você está progredindo bem, a primeira fase de seu treinamento já foi concluída.
- Há quanto tempo estamos aqui?
- Já se passou um dia completo no tempo real.
- Um dia? Mas como é possível. Eu não estou tão cansada assim.
- Aqui os efeitos de cansaço também são alterados tal como o tempo em si. Uma hora de descanso aqui equivale a oito horas de descanso no tempo real.
- Uau, este lugar é realmente incrível.
- Muito bem então, durma um pouco para descansar, pois o treino mais difícil ainda está por vir.
- Certo.
Dizendo isso, Arissia deitou-se e logo adormeceu. Após uma hora, Arissia recomeça seu treino.
- Certo Arissia, agora iremos treinar algumas Skills.
- Como assim? O que isso significa?
- Bem, vejo que você ainda não conhece muito sobre a arte da luta. Bem, vou explicar. Existem dois tipos de habilidades não físicas: As magias e as Skills. Cada pessoa possui uma pendência para um desses lados. Alguns nascem com o poder de controlar a força da natureza a sua volta e usá-la para criar poderosos ataques; são as chamadas magias. Outros nascem com o dom de controlar a energia de seus corpos e canalizá-la em forma de ataques ou para melhoria de suas habilidades; são as chamadas Skills. Você não possui habilidades mágicas naturais, então eu vou treiná-la a usar as Skills.
- Ah, entendi.
- Então, vamos começar com o básico. Sente-se, feche os olhos e tente se concentrar o máximo possível, esqueça o mundo a sua volta.
Arissia se senta, fecha os olhos e começa a se concentrar.
- Agora que está concentrada, tente levitar.
- E como eu faço isso?
- Primeiro visualize-se levitando, depois entre em um estado de subconsciência, depois basta concentrar sua energia física ao redor de seu corpo.
Arissia faz como Zara lhe disse e logo começa a levitar, porem não dura muito tempo e ela vai ao chão.
- Nossa – dissa Arissia – isso é mais difícil do que parece.
- De fato. Quando você dominar este treino, você estará pronta para aprender as Skills.
Então, Arissia continua seu treino. Após algumas horas, Zara lhe diz:
- Bem, você está tendo progresso, mas ainda não está bom o suficiente para conseguir muita coisa.
- Esse treino é muito difícil, não consigo me concentra durante tanto tempo. Você não tem nenhuma dica não.
- Eu posso lhe dar uma demonstração.
Dizendo isso, Zara se senta e começa a se concentrar. Logo, uma aura de cor vermelha se forma ao redor dele e começa a levitar. Após cinco minutos, Zara desce lentamente ao chão, a aura ao seu redor desaparece e ele desperta.
- Conseguiu entender como funciona?
- Mais ou menos. Eu vou continuar tentando.
Sem perder tempo, Arissia continua seu treino. Zara, muito cansado de tanta agitação, decide descansar um pouco. Algumas horas depois, Arissia se aproxima de Zara e, muito agitada, diz:
- Zara, eu consegui, eu consegui.
- Sério? Então me mostre.
Arissia então se senta e começa a se concentrar, uma aura de cor azul se forma ao redor dela e ela começa a levitar. Após alguns minutos, ela lentamente desce ao chão, dissipa a aura e desperta.
- Muito bem Arissia, vejo que realmente conseguiu. Também pude ver a cor de sua aura.
- A cor de minha aura?
-Sim. Sua aura é azul, ou seja, você será uma ótima controladora de Skills do tipo melhoria.
- Já sei, a cor da aura determina as Skills possíveis de se aprender.
- Exatamente. Não vou explicar o que cada aura pode aprender por que existem muitas cores de aura e muitos tipos de habilidade e, alem disso, ter uma aura de uma cor não significa que você não pode aprender Skills de outras cores, mas estas serão mais difíceis de se aprender. Mas enfim, agora nós vamos a parte mais importante: o treino das Skills.
- E como se dará este treino?
- Você deverá se concentrar enquanto se locomove. O treino de Concentração era para que você aprendesse a canalizar sua energia, agora aprenderemos a liberá-la.
- Parece difícil.
- É, realmente, mas não temos tempo a perder. Vamos lá.