segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O Tempo

O tempo passa
As pessoas envelhecem
As coisas mudam
Os sonhos acontecem

As plantas crescem
As ávores florescem
Os passaros voam
Os sorrisos emergem

O sol brilha
Os dias chovem
As crianças brincam
Os romances ocorrem
As folhas caem
Os frutos aparecem
O tempo esfria
As pessoas se aquecem

O frio prevalece
As noites se estendem
Os casais se abraçam
Os sentidos se mentem

Os botões se tornam flores
As flores se tornam frutos
Os bebês se tornam crianças
As crianças se tornam adultos

Os filhos se tornam pais
Os pais se tornam avós
Os grupos se tornam casais
Os casais se tornam sós
O tempo não pára
O tempo não perdoa
O tempo nos ensina
O tempo nos magoa

CAPITULO III – MEMÓRIAS


- Arissia... Arissia... Arissia... – diz uma voz feminina não muito desconhecida.
- Reaja... Reaja... – diz outra voz, agora masculina, também não muito desconhecida.
- Contamos com você. Viva.
- O futuro de nosso mundo depende de você filha.
- Seja o que aconteça, nós sempre acreditamos em você e sempre acreditaremos.
- Nós te amamos, então acorde. Agora.
- Não, não... NÃO... – acorda Arissia, desesperada e ofegante – Ai, que dor, que lugar é esse? – diz Arissia, com as mãos ao redor do tórax, olhando o lugar ao seu redor.
-Ah, finalmente acordou, achei que você não suportaria – diz uma voz misteriosa.
Arissia olha ao redor para ver de onde a voz está vindo. A voz vinha de um homem aparentando uns 50 anos de idade, cabelos cinzas e compridos, olhos castanho escuro, barba branca e longa, pele branca, vestindo uma túnica roxa até os tornozelos, uma capa vermelha do mesmo comprimento com um símbolo nas costas semelhante a uma ampulheta, porem esta estava distorcida, usava um calçado semelhante a uma sapatilha de cor preta.
- Quem é você? – perguntou Arissia.
- Oh, minhas sinceras desculpas. Meu nome é Zara, mestre de magia temporal. Você é a Arissia, certo?
- Como você sabe o meu nome? Eu ti conheço de algum lugar?
- Eu era muito amigo de seus pais. Por um tempo, seu pai e eu servimos ao comitê de magia.
- Vo-você conheceu os meus pais? – diz Arissia surpresa.
- Sim éramos muito amigos, Calyu, John e eu.
- Calyu, aquele maldito? Ele era amigo de meu pai? Impossível. Ai.
- Não se mova muito, você ainda está muito ferida. Sim nós éramos muito amigos, até aquele dia.
- Que dia? O que aconteceu? Por favor, me conte.
- Tudo bem, acho que já está na hora de você saber de toda a verdade. Bom, tudo começou 4 anos atrás, durante o período de guerra mágica contra os dragões cromáticos de Wyrmbones. Nós, seu pai Calyu e eu, éramos os comandantes de uma das tropas principais de ataque. John era um hábil manipulador de espadas, lutava como ninguém, Calyu era um manipulador de magia negra e eu era manipulador das magias de tempo-espaço. Nossas tropas derrotaram rapidamente grande parte dos dragões, porem o líder era um Dragão Vermelho Grande Ancião, um nível muito alto para nossas tropas já debilitadas pelas batalhas anteriores. Optamos então por retornar a nossa base para descansarmos, porém Calyu não retornou conosco. Por cerca de três dias, ele ficou desaparecido, juntamente com parte de nossas tropas. Quando retornou, estava ligeiramente ferido e sozinho. Quando perguntamos o que havia acontecido, nos respondeu que havia se perdido e sido cercado por vários dragões. Disse também que suas tropas haviam sido dizimadas por eles e somente ele havia sobrevivido. Nós, até o momento, não desconfiamos de nada e, no dia seguinte, atacamos novamente o covil dos dragões, derrotamos o Dragão Vermelho Grande Ancião e acabamos de vez com essa guerra. Retornamos a Saradush e continuamos nossos trabalhos, porém Calyu andava muito distante, faltava nas reuniões e nas guardas. Quando perguntado, ele era evasivo, disfarçava e sempre tentava mudar de assunto. Ficamos cerca de um ano e meio assim, até que um dia descobrimos o que ele fazia: na casa dele havia vários produtos de magia negra como pingentes, símbolos, frascos e outras coisas. Quando foi indagado sobre isso, ele nos respondeu exatamente isso:
“- Haha, vocês não compreendem. Haha, vocês não viram o que eu vi. Eu vi o inicio de tudo, a criação de todo o universo. Todo aquele poder, toda aquela força. Tudo aquilo será meu um dia, eu farei tudo para que isso aconteça, mesmo que eu tenha que matar todo o planeta. Muahahaha. Vocês nunca me impedirão. Tudo... hahaha... tudo o que eu tenha que fazer é eliminar os escolhidos.”
- Nós até aquele momento não entendemos absolutamente nada, tentamos impedi-lo, mas ele estava muito poderoso e, facilmente, nos derrotou e fugiu. Depois de um tempo nós descobrimos a historia inteira. Calyu tinha se unido a uma criatura chamada Wyvern, uma espécie de dragão, porem menor e mais rápido. Calyu se uniu ao Wyvern, aprendeu a controlar o tempo e o espaço e, com esse poder, tentou controlar o poder da criação. Ao mesmo tempo, procurava pelo que ele chamava de “escolhidos” para que nada o impedisse de completar o seu plano. Usando seus poderes de tempo, descobriu o nome dos escolhidos e, um deles, era o seu nome. Quando descobriu isso, Calyu queria ti matar de qualquer forma até o momento em que seus pais resolveram fugir para a península de Velen e construíram uma casa no meio da floresta para fugir dele. Eu o ajudei no que pude, mas infelizmente Calyu descobriu tudo e foi até lá para matá-la. Seus pais descobriram e mandaram você ir para a cidade vender as caças daquela semana sabendo que você demoraria 2 a 3 dias para voltar. Também pediram para que eu cuidassede você e a treinasse quando estivesse mais velha. Calyu foi até sua casa, torturou seus pais para lhe dizerem onde você estava. Sem obter uma resposta, ele os matou sem piedade. E essa é toda a historia. Essa é a verdade sobre a morte de seus pais.
Arissia, chocada com tudo o que havia acabado de ouvir, começou a chorar e, em meio as lagrimas disse:
- Ele era amigo deles. Eu não acredito nisso. Por quê? Porque logo eu tinha que ser escolhida para detê-lo? Por quê? Foi tudo minha culpa. Eu ainda vejo a cena do dia em que eu cheguei: o chão e as paredes cheios de sangue, os rostos dos meus pais deformados e ensangüentados, a casa revirada. Essa cena me apavora. Eu... eu não quero mais isso pra mim.
Zara tenta consolar Arissia, mas ela não deixa e diz:
- Por favor, me deixe um pouco sozinha. Eu preciso colocar minha cabeça no lugar.
- Tudo bem, eu compreendo. Mais tarde eu volto pra ver como você está.
Dizendo isso, Zara sai do quarto. Arissia fica pensativa por um tempo e acaba pegando no sono. Quando Arissia acordou, Zara lhe trouxe um prato de sopa e lhe disse:
- Você já se sente melhor?
- Um pouco. Ainda estou meio abalada pela historia que você me contou, mas cheguei a uma conclusão.
- Qual?
- Se meus pais fizeram tudo isso, eu não posso desistir agora, isso seria uma desonrar a memória deles e tornar inútil seus sacrifícios então eu decidi treinar com você para melhorar minhas habilidades e me tornar mais forte.
- Isso é muito bom, estou feliz de ouvir essa resposta.
- Só tenho uma pergunta: Como você me achou?
- Desde o dia em que seu pai pediu que eu tomasse conta de você, eu nunca deixei de ti observar. Cheguei logo após a luta e encontrei você quase morta. Então eu a trouxe para minha casa e cuidei de você.
- Muito obrigada, se não fosse você eu provavelmente estaria morta. Hey, por que você não viaja comigo?
- Eu não sou mais um jovem, estou velho e não seria de grande ajuda para você. E, alem disso, você já tem a missão muito importante de encontrar os demais escolhidos.
- Já que é assim, então comece logo a me treinar.
- Você ainda não está em condições de treinar, nem mesmo de se levantar de sua cama, dentro de alguns dias começaremos nosso treino. Só iremos precisar de uma semana de treino.
- Uma semana? Não é pouco tempo?
- Aqui, um semana pode equivaler a um mês, eu possuo o poder de controlar o tempo esqueceu? Mas agora relaxa, pois agora você precisa de descanso. Dentro de 3 dias você poderá começar seu treino.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Uma noite de bebidas e rock

Man, imagine uma noite onde tem muita breja e rock. Esta noite é hoje.
Sem ter o que fazer, vim postar isso no blog. Cara muito zica hoje. Ouvindo Disturbed - Inside the Fire, ouvindo merda pra caramba, sem saber o que dizer. Muita briga aqui, dicussão de futebol, mano que briga da hora. isso não tem preço, ver o cara perdendo a linha legal aqui. Muito loko cara. Isso tá muito legal. Eu queria que vocês que estiverem lendo estivessem aqui. Bem, eu não sei mais o que dizer, então eu emcerro por aqui. Falou cambada.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Um dia alguem me perguntou o seguinte:
- Porque você é tão louco assim? Porque você está sempre fazendo piada, quase nunca está sério?
Eu olhei atentamente para ele e lhe disse:
- Ser louco é a melhor coisa do mundo.
Assustado ele me disse:
- Nossa. Por quê?
Calmamente eu lhe respondi:
- Sendo louco você aproveita as pequenas coisas, coisas sem sentido, sem noção. Sendo louco você ri todo tempo, não se inrrita, alegra os outros. Sendo louco você é aquilo que você é. Eu prefiro uma vida de loucura super legal do que uma vida séria e chata.

CAPITULO II – UM INIMIGO PODEROSO APARECE

Após uma boa noite de sono, Arissia agradece a César pela noite, lhe paga, pega suas coisas e parte em direção a floresta de Velen novamente. Enquanto caminha em meio a floresta, Arissia se põe a pensar em sua atual jornada:
- Nossa, eu não acredito, meus pais foram heróis, me salvaram sabendo que eu tinha um futuro tão importante pela frente. E outra, como que eu vou conseguir encontra-los, eu nem sei por onde começar.
Esses pensamentos vinham à cabeça dela durante boa parte do caminho. Após muito pensar, Arissia resolveu:
- Tive uma idéia, na minha casa eu tenho um cristal de localização, talvez eu consiga usa-lo para encontrar pelo menos um ou dois dos escolhidos.
Dizendo isso, partiu em direção a casa. Chegando a casa, Arissia encontrou sua casa totalmente revirada, os moveis removidos de seus lugares, gavetas retiradas, papeis jogados no chão, frascos quebrados, etc.
- Mas... o que aconteceu aqui? – diz olhando para a bagunça deixada – Será que foram bandidos? Não pode ter sido, os itens mais valiosos foram deixados. Será que estavam a procura de algo em especifico?
Ela começa então a vasculhar o lugar na tentativa de descobrir se algo a havia sido levado.
- Meu cristal de localização, ele... ele sumiu. Mas porque alguém entraria aqui somente por um cristal de localização? Será que alguém não quer que eu encontre os escolhidos?
Dizendo isso, Arissia sai de dentro da casa.
- Então, você é aquela que chamam de Arissia? – diz uma voz misteriosa.
Arissia desembainha suas adagas e procura de onde vem a voz.
- Quem é você? – indaga Arissia.
- Você ainda não respondeu minha pergunta, você é a Arissia? – retruca a voz.
- E se eu for? Qual é o problema?
- Hehe, nenhum. Você me poupou um bom trabalho tendo aparecido aqui.
- Do que você está falando? Apareça.
- Muito bem então, por ter me poupado o trabalho de ti procurar, vou lhe conceder este favor.
Rapidamente após falar, uma figura aparece de costas atrás de Arissia. Ela se vira e dá alguns passos para trás.
- Agora vamos começar o jogo.
A voz vinha de um jovem de 1,75m de altura, vestia uma capa negra e um capuz cobrindo parcialmente o rosto, usava um peitoral de couro preto com uma cinta presa ao pescoço, tinha nos ombros uma ombreira de metal desenhada, no tórax havia uma placa de couro grosso preso com cintas e uma faixa branca comprida que ia até os pés, havia desenhado nela um símbolo arcano que significa “morte”, nas mãos havia uma luva de couro preta sem dedos presa com uma cinta no pulso, calçava um bota de metal comprida que ia até um pouco acima dos joelhos, segurava uma espada longa de um metro de comprimento e quinze centímetros, incluindo o cabo. O cabo é feito de ouro com um símbolo arcano simbolizando a vida e a morte.
- Diga agora, quem é você? – disse Arissia.
- Isso não importa, em poucos instantes você estará morta mesmo – respondeu o jovem.
- Morta? Mas por quê? O que eu ti fiz?
- A mim nada, mas você atrapalha os planos de meu mestre Calyu.
- Você trabalha para aquele maldito? Seu... seu...
- Eu pensava como você, eu queria consertar o mundo, torna-lo um lugar melhor, então meu mestre me convenceu de que ele o conseguiria assim que controlasse todo o poder do tempo e do espaço, e quando eu recebi este poder eu tive plena convicção de qual caminho eu seguiria.
Dizendo isso, colocou a mão por baixo da capa e retirou uma esfera negra, idêntica a de Arissia.
- Você é uma dos escolhidos? Mas como...
- Já lhe contei meus motivos. Meu objetivo é simples: eliminar todos os demais escolhidos. E eu farei ao que for preciso para que meu mestre cumpra seu destino. Vamos, chega de conversa. Vamos lutar.
Dito isso, apontou a espada na direção de Arissia, esta entra em guarda e se prepara para a batalha. O jovem investe ferozmente contra Arissia e a desfere um golpe com a espada, rapidamente ela se esquiva do golpe e move sua adaga contra o corpo do jovem, este desaparece e reaparece acima dela. Segurando a espada nas duas mãos, ele executa um ataque muito forte contra Arissia, ela cruza as adagas na direção do golpe para bloqueá-lo. Quando acontece o choque das laminas, uma pequena nuvem de poeira se levanta do chão, ambos, com suas armas encostadas, forçam-nas uma contra a outra.
- Você não tem força para me deter, você é fraca, patética – disse o jovem.
Dizendo isso, ele deu a derruba com uma rasteira e a ataca com a espada, Arissia rola para o lado e desvia do golpe, a espada do jovem fica presa no chão devido ao ataque. Arissia, aproveitando-se da situação, se levanta em um pulo e desfere um golpe, o jovem solta a espada e desvia do golpe, mas sofre um corte superficial no rosto. O jovem passa a mão no rosto, limpa o sangue e, olhando para a mão, diz:
- Você vai pagar por isso. Daqui a pouco você implorará pela morte.
- Eu não tenho medo de você, eu tenho meu próprio destino. Eu dependo de você tal como você depende de mim.
- Eu não dependo de ninguém, somente de meu mestre. Chega de papo e vamos terminar com isso.
- Tem razão, vamos terminar com isso.
Arissia parte para cima do jovem como uma manada de búfalos em estouro desferindo diversos golpes. O jovem, recuando, desvia dos golpes enquanto proclama algumas palavras estranhas.
- Seja lá o que você esteja tentando fazer, não permitirei que o faça.
E, partindo com toda a fúria possível, executa um corte em forma de “X” com ambas a adagas contra o jovem, este salta para trás e desvia do golpe.
- Não é possível, como? – diz Arissia.
- Agora é a minha vez – diz o jovem com um olhar maldoso.
Uma esfera negra inconstante começa a se formar nas palmas das mãos do jovem, relâmpagos negros cercavam e eram emitidos pela esfera, sons fortes de relâmpago também eram emitidos por ela. Arissia, espantada com aquilo disse:
- Mas o que é isso?
Sem responder, o jovem investe contra Arissia. Ela executa um ataque contra o jovem, porem este se esquiva e, jogando as mãos contra o corpo de Arissia, diz:
- Agora está tudo acabado. Globe ex obscurum.
As esferas se chocam contra o corpo de Arissia, criando uma explosão negra que a envolve por completo, parte do chão se despedaça criando uma cratera de mais ou menos três metros de raio. O corpo de Arissia é arremessado ferozmente pela explosão contra a parede de sua casa. Seu corpo vai ao chão ainda encostado na parede. O jovem lentamente pega sua espada e se aproxima do corpo de Arissia. Este estava com diversas escoriações, minava sangue pela boca e por algumas feridas pelo corpo, tinha pequenos espasmos enquanto pequenos relâmpagos negros passavam por seu corpo, sua respiração e seus batimentos cardíacos eram muito fracos. Suas armas ainda estavam em suas mãos, apesar destas estarem completamente imóveis.
- Patética, esta era uma das escolhidas? Humpf, fraca demais. Espero que todos sejam assim, facilitará muito meu trabalho.
O jovem observa a cena até que, enfim, Arissia dá um suspiro e, soltando as armas, desfalece. Ele vira de costas e parte em direção a saída da floresta.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Serei eu louco?

Serei eu louco por gostar das coisas pequenas?
Serei eu louco por estar contente sem ter motivo algum?
Serie eu louco por chorar ao ler uma bela poesia?
Serie eu louco por estar sempre disposto a ajudar meus amigos?
Serei eu louco por não me importar com os problemas da vida?
Serei eu louco por viver minha vida sem arrependimentos?
Serei eu louco por estar escrevendo estas palavras?
Serei eu louco por achar que há algo muito errado no mundo em que vivemos?
Se por causa dessas coisas eu for considerado louco, prefiro ser louco do que viver como uma pessoa normal

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Anjo da Pureza (Historia) - CAPITULO I – O COMEÇO

Anjo da Pureza (Historia)
CAPITULO I – O COMEÇO
Alguns séculos atrás, nas atuais ruínas do castelo de Starmantle...
- Eu não deixarei você destruir tudo que eu tanto amo por causa dessa sua ambição idiota. – diz um jovem enquanto desembainha sua espada – Sua tirania acaba agora. Prepare-se.
Tempos atuais, na Floresta próxima a cidade de Velen, em uma pequena cabana...
- Uuuaaaahh, que sono bom que eu tive.
Esta é Arissia, uma jovem de 19 anos. Ela mora sozinha em uma pequena cabana na floresta da cidade de Velen. Seus pais morreram a dois anos de causas até o momento desconhecidas pela parte dela. Ela mede aproximadamente 1,63 m de altura, pesa mais ou menos 50kg. Têm a pele branca, cabelos curtos, chegando até metade do pescoço e seus olhos eram de um castanho escuro, da cor do mogno.
- Bom, já está na hora de levantar e ir a procura do meu almoço ou então não conseguirei nada hoje.
Dizendo isso, Arissia se levanta de sua cama e põe-se a trocar de roupa. Ela coloca sua roupa de sempre: uma espécie de top preto feito de coro batido com uma tira acima do busto terminando preso ao redor do pescoço, um short longo sem cintura, sendo preso por faixas ao redor da barriga, terminando com um pequeno laço nas costas, em cada perna do short havia uma espécie de bainha com 40 cm de comprimento e, nos joelhos, uma espécie de joelheira de formato oval feita de coro, na cabeça ela usava uma bandana preta. Com a roupa posta, Arissia se prepara para sair de casa.
- Certo, vamos lá. – diz indo em direção a porta – Epa, já ia esquecendo minhas armas. – diz dando risada – Imagina como seria eu caçado desarmada, eu não ia conseguir nada.
Arissia se dirige até um prego na parede, onde se localizava suas armas. Primeiro ela põe suas luvas brancas, sua cotoveleira de couro e, depois disso, suas armas. Essas eram duas adagas personalizadas, o cabo é em formato de meia lua, tendo, em um dos lados, três laminas pequenas. A lamina da adaga é de aproximadamente 40cm com uma ligeira curva do cabo até a ponta. Em uma delas existem as seguintes inscrições: “O homem não foi feito para a espada e sim a espada para o homem.”. Agora, pronta para partir, ela pega uma bolsa de couro de tigre, atravessa a porta e caminha em direção aos fundos da casa. Lá ela se ajoelha diante de duas lápides.
- Mãe, pai, agora eu vou ir à floresta. Peço, seja lá onde vocês estiverem, a proteção de vocês.
Dizendo isso, se colocou a caminho da floresta. A região de Velen é uma península do continente de Darakin. Sua floresta é repleta de árvores frutíferas e de animais exóticos como as Cocatrices, que são uma espécie de galinha com cauda de lagarto e asas de morcego, que possuem a habilidade de petrificar seus inimigos com um gás expelido de sua boca. Apesar disso, ela é muito requisitada por sua carne de gosto único. Após algumas horas de caminhada, Arissia diz:
- Ai ai, que droga. Estou procurando há horas e ainda não encontrei nada. Estou morta de cansaço. Vou descansar um pouco embaixo daquela árvore. – Diz avistando uma grande árvore um pouco mais adiante.
Enquanto caminha em direção a árvore, ela avista, a sua esquerda, uma árvore repleta de maçãs selvagens. Com um brilho no olhar, corre em direção a árvore. Chegando lá, põe-se a subir. Quando chega a metade do tronco, ouve um grunhido muito alto e forte vindo do leste e, depressa, termina de subir a árvore e começa a observar por entre as folhas. Ela começa a ouvir passos vindo em sua direção, suas mãos começam a suar, a respiração fica ofegante, os passos se aproximam mais e mais até que ela consegue ver a criatura: é um Ciclope das montanhas de Orsraun, uma criatura de pele cinza e grossa de aproximadamente 3,50 metros de altura que possui apenas um olho, usava um gibão de pele de leão, um machado na mão direita e um escudo no braço esquerdo. Arissia pensou consigo:
- Um Ciclope, aqui? Como veio parar tão longe?
Após o perigo passar, Arissia enche a bolsa com maçãs e desce árvore. Enquanto voltava pra casa, encontra, no chão, uma pedra brilhante. Ela se abaixa e pega o objeto. Observando-a bem, chega a seguinte conclusão:
- Ouro, isso é ouro. Deve ser daquele Ciclope. Bem, achado não é roubado.
Após alguns segundos de pensamento, decidiu.
- Quer saber de uma coisa, hoje eu vou é comer bem. Vou passar o dia na cidade hoje, afinal não é todo dia que se tem uma oportunidade desta.
E, dizendo isso, foi em direção à cidade de Velen. Velen é uma cidade portuária, basicamente sustentada pela pesca e pelo transporte e exportação. Suas ruas são cheias de vendedores de peixes e outros comerciantes. Quando ela chegou à cidade, o sol já estava no topo do céu. Seu estomago reclamava de fome.
- Nossa, que fome. Melhor arranjar logo um lugar para comer. Se não estou muito enganada a hospedaria é por aqui – disse ela olhando para uma rua bastante movimentada – Certo, vamos rápido.
Após alguns minutos, Arissia encontra a hospedaria, porem...
- Como assim não tem mais quartos vagos? Isso é brincadeira, né?
- Sinto muito, mas todos os quartos estão ocupados. – disse o dono da hospedaria – Hoje vieram um grupo de soldados e ocuparam todos os quartos.
- Droga, isso é perfeito. Pelo menos ainda tem alguma comida?
- Infelizmente também acabou.
- Caramba cara, e... e tem outra hospedaria na cidade. – disse já com voz alterada.
- Esta é a única. Mas se quiser existe um lugar onde você pode conseguir algo pra comer e um lugar pra dormir: na praia tem um cara chamado César que normalmente aluga um ou dois quartos de sua casa para diária, se você tiver sorte, pode ser que estejam desocupados.
- Tudo bem então, vou ver com ele. Obrigado.
Arissia então decidi ir atrás desse tal de César. Chegando à praia ela encontra um homem sentado próximo a água. Ela se aproxima dele e pergunta:
- Com licença, você conhece um homem chamado César?
- Sou eu mesmo – Diz o homem – O que você deseja?
- É que eu fui informada de que você tem quartos para alugar.
- Sim, tenho sim, você gostaria de um?
- Gostaria. Você também tem comida? – pergunta rapidamente.
- Sim, por quê? Está com fome?
- Morrendo.
- Então vamos entrar. Você pode ficar no quarto que fica subindo a escada.
Então, ambos atravessam a porta. A casa é simples e feita de madeira, possui dois cômodos: a cozinha e a sala de visitas. Na cozinha há um forno feito de barro, uma mesa redonda de madeira com quatro cadeiras, algumas estantes com temperos e condimentos e uma panela de ferro com alguns pequenos peixes dentro, na sala de visitas havia algumas cadeiras, um tapete com a figura de um anjo no chão e uma escrivaninha com uma pena, um pote de tinta e alguns papeis, também havia a porta que dava para a rua e uma escada. Subindo as mesmas havia um corredor com 4 portas e, no final, uma janela. Atrás de cada porta havia um quarto com uma cama, um criado-mudo uma cadeira e uma janela. Depois de comer, Arissia resolver dar uma caminhada na praia. Após algumas horas de cainhada, quando o sol já sumia no horizonte, ela resolveu se sentar e observar tal maravilha da natureza. De repente Arissia viu um objeto semi-enterrado brilhando na areia. Curiosa, se aproximou do objeto, abaixou-se e começou a tirar a areia de cima do objeto. Quando havia acabado de desenterrá-lo, o tirou da areia. Era uma espécie de esfera, era branca e muito reluzente. Subitamente a esfera começou a emitir uma luz tão forte que até mesmo o sol se ofuscaria com tamanho brilho. Arissia começou a ouvir uma voz forte como o estrondo de um trovão que lhe dizia:
- Arissia... Arissia... Arissia, você consegue me ouvir?
- Quem é você? – perguntou Arissia.
- Eu sou o tempo, o espaço e tudo o que existe no mundo. Mas isso não importa no momento. Eu vim lhe dizer algo muito mais importante. Neste momento um maligno Sacerdote chamado Calyu está tentando um abrir uma fenda no tempo para voltar até o momento da criação do Universo, tomar todo o poder pra si e governar o Universo. Mas isso está causando varias fendas no espaço tempo desse mundo, os planos estão se misturando, o passado, o presente e o futuro estão distorcidos e inconstantes, o mundo está ruindo. Você tem que impedi-lo e fechar o portal de espaço tempo antes que seja tarde demais.
- Mas... mas... eu não sou uma guerreira. Eu sou apenas uma pessoa comum, não posso fazer isso.
- Arissia, você possui o sangue dos dois maiores guerreiros do mundo. Você é descendente de Zafira e Vincent, que, há séculos atrás, impediram um desastre como este. E sobre seus pais...
- O que tem meus pais? – pergunta Arissia com uma voz mais alterada.
- Eles foram mortos tentando ti proteger deste mesmo feiticeiro que, sabendo de sua linhagem sanguínea, queria matá-la. Você é a única que pode impedi-lo.
Arissia fica um pouco confusa e norteada com esta noticia e uma lagrima cai de seus olhos. Ela respira profundamente, enxuga o rosto e diz:
- O que eu devo fazer?
- Primeiramente você deve encontrar os demais escolhidos. Você os identificará por eles possuírem esferas como a sua, cada qual de uma cor, representando os elementos água, pelo azul, fogo, pelo vermelho, terra, pelo marrom, ar, pela verde, trevas, pela negra, luz, pela branca. Essas esferas carregam dentro de si o espírito de cada elemento, o seu ,no caso, a luz. Depois de encontrados os escolhidos, vocês deveram liberar o poder destas esferas. Somente com o poder liberado vocês conseguiram fechar os portões de tempo e espaço abertos pelo feiticeiro. A decisão é sua de aceitar ou não.
- Eu aceito, se meus pais deram suas vidas por mim, eu devo dar minha vida para defender o que é importante para mim.
- Então está decidido, sua jornada começa aqui. Boa sorte.

A nível de curiosidade: Algumas coisas do Blog

Toda segunda-feira, postagem da Historia Anjo da Pureza, Criada por mim.
Poesias e frases filosóficas postadas quando surgir alguma.
História de terror toda Sexta-feira (UHUUU).
E é isso ae.

Eu, eu mesmo e o Blog

Bem, como muitos de vocês sabem Obama é o presidente dos EUA, Lula do Brasil, Papai noel não existe e monstros são somente lendas. Com um real você compra um prato de comida, mas não compra a dignidade. Ao acordar, a primeira coisa que você faz é abrir os olhos, mas não consegue lembrar de coisas mais simples. O cão é o melhor amigo do homem, o pior é o próprio homem. A vida de uma mosca é de apenas 24 horas e vivem bem, a nossa é de milhões e nunca aprendemos a vive-la. Os desenhos nos divertem, os jornais nos deprimem. Queremos fazer coisas enormes e nos esquecemos das pequenas. As baratas destroem o próprio ambiente em que vivem, você nota algo de familiar? Em um dia você pensa mil coisas mas não pensa uma coisa em um dia. Suas mãos tocam o que quiserem mas quase nunca o que devem tocar. Você deseja coisas tocar tão distantes mas não aproveita pra tocar o que está tão perto. Você tem 24 horas em um dia, em quantas dela você vive? Você sabe tudo que existe no mundo mas não sabe nada da vida.
Pare, pense, toque, cheire, deguste, digira, absorva todas as coisas boas do mundo, aproveite cada segundo de sua vida como se fosse o primeiro, o ultimo e o único segundo de sua vida. "VIVA", NÃO "SOBREVIVA".