segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Anjo da Pureza (Historia) - CAPITULO I – O COMEÇO

Anjo da Pureza (Historia)
CAPITULO I – O COMEÇO
Alguns séculos atrás, nas atuais ruínas do castelo de Starmantle...
- Eu não deixarei você destruir tudo que eu tanto amo por causa dessa sua ambição idiota. – diz um jovem enquanto desembainha sua espada – Sua tirania acaba agora. Prepare-se.
Tempos atuais, na Floresta próxima a cidade de Velen, em uma pequena cabana...
- Uuuaaaahh, que sono bom que eu tive.
Esta é Arissia, uma jovem de 19 anos. Ela mora sozinha em uma pequena cabana na floresta da cidade de Velen. Seus pais morreram a dois anos de causas até o momento desconhecidas pela parte dela. Ela mede aproximadamente 1,63 m de altura, pesa mais ou menos 50kg. Têm a pele branca, cabelos curtos, chegando até metade do pescoço e seus olhos eram de um castanho escuro, da cor do mogno.
- Bom, já está na hora de levantar e ir a procura do meu almoço ou então não conseguirei nada hoje.
Dizendo isso, Arissia se levanta de sua cama e põe-se a trocar de roupa. Ela coloca sua roupa de sempre: uma espécie de top preto feito de coro batido com uma tira acima do busto terminando preso ao redor do pescoço, um short longo sem cintura, sendo preso por faixas ao redor da barriga, terminando com um pequeno laço nas costas, em cada perna do short havia uma espécie de bainha com 40 cm de comprimento e, nos joelhos, uma espécie de joelheira de formato oval feita de coro, na cabeça ela usava uma bandana preta. Com a roupa posta, Arissia se prepara para sair de casa.
- Certo, vamos lá. – diz indo em direção a porta – Epa, já ia esquecendo minhas armas. – diz dando risada – Imagina como seria eu caçado desarmada, eu não ia conseguir nada.
Arissia se dirige até um prego na parede, onde se localizava suas armas. Primeiro ela põe suas luvas brancas, sua cotoveleira de couro e, depois disso, suas armas. Essas eram duas adagas personalizadas, o cabo é em formato de meia lua, tendo, em um dos lados, três laminas pequenas. A lamina da adaga é de aproximadamente 40cm com uma ligeira curva do cabo até a ponta. Em uma delas existem as seguintes inscrições: “O homem não foi feito para a espada e sim a espada para o homem.”. Agora, pronta para partir, ela pega uma bolsa de couro de tigre, atravessa a porta e caminha em direção aos fundos da casa. Lá ela se ajoelha diante de duas lápides.
- Mãe, pai, agora eu vou ir à floresta. Peço, seja lá onde vocês estiverem, a proteção de vocês.
Dizendo isso, se colocou a caminho da floresta. A região de Velen é uma península do continente de Darakin. Sua floresta é repleta de árvores frutíferas e de animais exóticos como as Cocatrices, que são uma espécie de galinha com cauda de lagarto e asas de morcego, que possuem a habilidade de petrificar seus inimigos com um gás expelido de sua boca. Apesar disso, ela é muito requisitada por sua carne de gosto único. Após algumas horas de caminhada, Arissia diz:
- Ai ai, que droga. Estou procurando há horas e ainda não encontrei nada. Estou morta de cansaço. Vou descansar um pouco embaixo daquela árvore. – Diz avistando uma grande árvore um pouco mais adiante.
Enquanto caminha em direção a árvore, ela avista, a sua esquerda, uma árvore repleta de maçãs selvagens. Com um brilho no olhar, corre em direção a árvore. Chegando lá, põe-se a subir. Quando chega a metade do tronco, ouve um grunhido muito alto e forte vindo do leste e, depressa, termina de subir a árvore e começa a observar por entre as folhas. Ela começa a ouvir passos vindo em sua direção, suas mãos começam a suar, a respiração fica ofegante, os passos se aproximam mais e mais até que ela consegue ver a criatura: é um Ciclope das montanhas de Orsraun, uma criatura de pele cinza e grossa de aproximadamente 3,50 metros de altura que possui apenas um olho, usava um gibão de pele de leão, um machado na mão direita e um escudo no braço esquerdo. Arissia pensou consigo:
- Um Ciclope, aqui? Como veio parar tão longe?
Após o perigo passar, Arissia enche a bolsa com maçãs e desce árvore. Enquanto voltava pra casa, encontra, no chão, uma pedra brilhante. Ela se abaixa e pega o objeto. Observando-a bem, chega a seguinte conclusão:
- Ouro, isso é ouro. Deve ser daquele Ciclope. Bem, achado não é roubado.
Após alguns segundos de pensamento, decidiu.
- Quer saber de uma coisa, hoje eu vou é comer bem. Vou passar o dia na cidade hoje, afinal não é todo dia que se tem uma oportunidade desta.
E, dizendo isso, foi em direção à cidade de Velen. Velen é uma cidade portuária, basicamente sustentada pela pesca e pelo transporte e exportação. Suas ruas são cheias de vendedores de peixes e outros comerciantes. Quando ela chegou à cidade, o sol já estava no topo do céu. Seu estomago reclamava de fome.
- Nossa, que fome. Melhor arranjar logo um lugar para comer. Se não estou muito enganada a hospedaria é por aqui – disse ela olhando para uma rua bastante movimentada – Certo, vamos rápido.
Após alguns minutos, Arissia encontra a hospedaria, porem...
- Como assim não tem mais quartos vagos? Isso é brincadeira, né?
- Sinto muito, mas todos os quartos estão ocupados. – disse o dono da hospedaria – Hoje vieram um grupo de soldados e ocuparam todos os quartos.
- Droga, isso é perfeito. Pelo menos ainda tem alguma comida?
- Infelizmente também acabou.
- Caramba cara, e... e tem outra hospedaria na cidade. – disse já com voz alterada.
- Esta é a única. Mas se quiser existe um lugar onde você pode conseguir algo pra comer e um lugar pra dormir: na praia tem um cara chamado César que normalmente aluga um ou dois quartos de sua casa para diária, se você tiver sorte, pode ser que estejam desocupados.
- Tudo bem então, vou ver com ele. Obrigado.
Arissia então decidi ir atrás desse tal de César. Chegando à praia ela encontra um homem sentado próximo a água. Ela se aproxima dele e pergunta:
- Com licença, você conhece um homem chamado César?
- Sou eu mesmo – Diz o homem – O que você deseja?
- É que eu fui informada de que você tem quartos para alugar.
- Sim, tenho sim, você gostaria de um?
- Gostaria. Você também tem comida? – pergunta rapidamente.
- Sim, por quê? Está com fome?
- Morrendo.
- Então vamos entrar. Você pode ficar no quarto que fica subindo a escada.
Então, ambos atravessam a porta. A casa é simples e feita de madeira, possui dois cômodos: a cozinha e a sala de visitas. Na cozinha há um forno feito de barro, uma mesa redonda de madeira com quatro cadeiras, algumas estantes com temperos e condimentos e uma panela de ferro com alguns pequenos peixes dentro, na sala de visitas havia algumas cadeiras, um tapete com a figura de um anjo no chão e uma escrivaninha com uma pena, um pote de tinta e alguns papeis, também havia a porta que dava para a rua e uma escada. Subindo as mesmas havia um corredor com 4 portas e, no final, uma janela. Atrás de cada porta havia um quarto com uma cama, um criado-mudo uma cadeira e uma janela. Depois de comer, Arissia resolver dar uma caminhada na praia. Após algumas horas de cainhada, quando o sol já sumia no horizonte, ela resolveu se sentar e observar tal maravilha da natureza. De repente Arissia viu um objeto semi-enterrado brilhando na areia. Curiosa, se aproximou do objeto, abaixou-se e começou a tirar a areia de cima do objeto. Quando havia acabado de desenterrá-lo, o tirou da areia. Era uma espécie de esfera, era branca e muito reluzente. Subitamente a esfera começou a emitir uma luz tão forte que até mesmo o sol se ofuscaria com tamanho brilho. Arissia começou a ouvir uma voz forte como o estrondo de um trovão que lhe dizia:
- Arissia... Arissia... Arissia, você consegue me ouvir?
- Quem é você? – perguntou Arissia.
- Eu sou o tempo, o espaço e tudo o que existe no mundo. Mas isso não importa no momento. Eu vim lhe dizer algo muito mais importante. Neste momento um maligno Sacerdote chamado Calyu está tentando um abrir uma fenda no tempo para voltar até o momento da criação do Universo, tomar todo o poder pra si e governar o Universo. Mas isso está causando varias fendas no espaço tempo desse mundo, os planos estão se misturando, o passado, o presente e o futuro estão distorcidos e inconstantes, o mundo está ruindo. Você tem que impedi-lo e fechar o portal de espaço tempo antes que seja tarde demais.
- Mas... mas... eu não sou uma guerreira. Eu sou apenas uma pessoa comum, não posso fazer isso.
- Arissia, você possui o sangue dos dois maiores guerreiros do mundo. Você é descendente de Zafira e Vincent, que, há séculos atrás, impediram um desastre como este. E sobre seus pais...
- O que tem meus pais? – pergunta Arissia com uma voz mais alterada.
- Eles foram mortos tentando ti proteger deste mesmo feiticeiro que, sabendo de sua linhagem sanguínea, queria matá-la. Você é a única que pode impedi-lo.
Arissia fica um pouco confusa e norteada com esta noticia e uma lagrima cai de seus olhos. Ela respira profundamente, enxuga o rosto e diz:
- O que eu devo fazer?
- Primeiramente você deve encontrar os demais escolhidos. Você os identificará por eles possuírem esferas como a sua, cada qual de uma cor, representando os elementos água, pelo azul, fogo, pelo vermelho, terra, pelo marrom, ar, pela verde, trevas, pela negra, luz, pela branca. Essas esferas carregam dentro de si o espírito de cada elemento, o seu ,no caso, a luz. Depois de encontrados os escolhidos, vocês deveram liberar o poder destas esferas. Somente com o poder liberado vocês conseguiram fechar os portões de tempo e espaço abertos pelo feiticeiro. A decisão é sua de aceitar ou não.
- Eu aceito, se meus pais deram suas vidas por mim, eu devo dar minha vida para defender o que é importante para mim.
- Então está decidido, sua jornada começa aqui. Boa sorte.

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